Uveíte tem cura? Conheça a resposta neste artigo!
A uveíte é originada através de uma inflamação intraocular que afeta a úvea, a zona do olho composta pela íris, pelo corpo ciliar e pela coróide, que resulta em sintomas como olho vermelho, hipersensibilidade à luz e visão enevoada.
Com diferentes níveis de gravidade, o problema é tratável, mas requer uma avaliação prévia que seja capaz de identificar a verdadeira origem da inflamação. Porém, vale a pena sublinhar que nos casos mais graves, a uveíte pode provocar catarata, glaucoma, perda progressiva da visão e cegueira.
Por comprometer o funcionamento da coróide e do corpo ciliar, a uveíte pode afetar o fluxo de sangue às camadas mais profundas da retina.
Dependendo da região da úvea que foi afetada, a uveíte pode ser classificada como anterior, posterior, intermédia, difusa ou panuveíte, dependendo da região do olho onde se manifesta a inflamação/infeção.
A progressão e evolução da doença ditam se é classificada como aguda ou crónica. Nos casos em que os sintomas da uveíte demoram algumas semanas ou poucos meses antes de desaparecerem, essas situações são classificadas como uveíte aguda. Contudo, se os sintomas se prolongam por vários meses ou anos e nunca chega a existir o desaparecimento total dos sintomas, então é classificada como uveíte crónica.
Se o problema afetar ambos os olhos estamos a falar de uveíte bilateral.
Causas e sintomas da Uveíte
É importante considerar que a uveíte pode representar a manifestação de várias doenças sistémicas ou autoimunes, como por exemplo artrite reumatóide, espondiloartrite, artrite reumatóide juvenil, sarcoidose e doença de Behçet, por exemplo. É possível também que seja originada devido a doenças infecciosas, como Toxoplasmose, Sífilis, SIDA ou Oncocercose.
Por último realço que a uveíte pode surgir também na sequência de metástases ou tumores oculares, além de ser possível o seu aparecimento por causa da presença de corpos estranhos intra-oculares, lacerações na córnea, perfuração ocular e queimaduras térmicas ou substâncias químicas.
A uveíte habitualmente provoca sintomas semelhantes à conjuntivite, sendo por isso natural o surgimento de olhos vermelhos, dor, sensibilidade à luz, e visão turva. Por vezes, também surgem pequenos pontos que mancham a visão (e que alternam de posição conforme a movimentação dos olhos e a intensidade da luz no local). Esses pontos também são designados de moscas volantes.
Uveíte tem cura? Sim, conheça os tratamentos!
Na maior parte dos casos o diagnóstico da uveíte é realizado de acordo com a história clínica do paciente, sendo ainda sujeito a exames oftalmológicos e outros exames clínicos e de sangue, sempre com a missão de identificar corretamente a doença responsável pela uveíte.
Após a realização correcta do diagnóstico então é possível planear qual o melhor tratamento para cada caso.
O primeiro objectivo do tratamento da uveíte é aliviar os sintomas (mais uma vez, sempre conforme a origem do problema), sendo possível a utilização de colírios anti-inflamatórios e corticoides ou antibióticos sistémicos. Nos casos mais graves, a realização de uma cirurgia é a a solução para um tratamento mais eficaz.
Para responder directamente à pergunta do título deste post, a uveíte tem cura, sobretudo quando é identificada na sua fase inicial. Contudo, sublinho que também pode ser exigida a realização de tratamento a nível hospitalar, permitindo assim que o paciente receba a medicação intravenosa indicada e/ou seja submetido a uma intervenção cirúrgica.
Após o tratamento é essencial que o paciente execute exames periódicos, de forma a permitir o devido acompanhamento da correcção do problema e da saúde geral dos olhos.
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