Descolamento do Vítreo vs. Descolamento da Retina
Ainda que sejam muitas vezes confundidos, o descolamento do vítreo e o descolamento da retina são problemas diferentes. Neste artigo, analisaremos as diferenças e explicaremos quais as causas e sintomas de cada um. Mas, antes disso, como ocorre o descolamento vítreo e da retina?
Gelatinoso e transparente, o vítreo é um fluído constituído maioritariamente por água e que ocupa a grande maioria do interior do globo ocular. É responsável por manter a forma redonda do olho, estando permanentemente em contacto com a retina.
Por sua vez, a retina, uma camada de células e fibras nervosas que reveste a parede interna do olho; é a responsável por receber a luz e transformá-la nas imagens que são enviadas para o cérebro via impulsos nervosos.
Quando o vítreo, que está em contacto com a retina, se separa dela, dá-se o descolamento vítreo. Este descolamento pode ser total, se o vítreo se separar totalmente da retina; ou parcial, caso algumas zonas do vítreo ainda se mantenham em contacto com a retina.
Na maioria das vezes, o descolamento de retina acontece apenas num olho, mas há registo de casos em que o problema afeta ambos os olhos simultaneamente.
Entre as causas mais comuns de descolamento do vítreo, destacam-se a miopia e o envelhecimento, já que com o tempo é normal que o vítreo sofra alterações. Na maioria dos casos, o descolamento é detetado por volta dos 50 anos de idade.
Além destes fatores, existem outros menos comuns como trauma ocular, inflamação ocular ou complicações pós-cirúrgicas. Com o diagnóstico e tratamento corretos, o descolamento do vítreo tem cura sem o recurso à cirurgia. O tratamento deverá ser ajustado de acordo com o estado de evolução do problema e em casos muito incapacitantes pode requerer cirurgia.
E o que é o descolamento da retina?
Danos ou rasgaduras na retina permitem que o vítreo se infiltre debaixo dela, descolando-a da parede interna do olho o que pode levar a perda da visão.
Este descolamento pode ser localizado ou amplo, com gravidade diferente. Em qualquer dos casos, o diagnóstico deve ser feito o quanto antes, já que se o descolamento não for reparado no período de 24 a 72 horas, poderá causar danos irreversíveis.
Até à data, já foram identificadas várias causas para o descolamento da retina. Entre elas o aparecimento de buracos na retina, resultado do envelhecimento ou de diferentes tipos de distúrbios; o aparecimento de rasgaduras, que podem aparecer em casos de descolamento súbito do vítreo; tração na retina pela existência de membranas entre a retina e o vítreo; e a acumulação de líquido sob a retina, como consequência de inflamações.
Como identificar descolamentos?
O descolamento da retina e o descolamento do vítreo apresentam sintomas muito similares. Em ambos os casos, os pacientes começam por apresentar fotopsias (veem flashes de luzes), aumento de corpos flutuantes (veem aquilo a que os oftalmologistas chamam de “moscas volantes”) e sensação de peso nos olhos.
Tanto pela semelhança como pela diferente gravidade, um diagnóstico rápido é importante para evitar problemas mais graves.
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