Qual a diferença entre conjuntivite vírica, bacteriana e alérgica?

Tão comum quanto incomodativa, a conjuntivite é uma doença oftalmológica que resulta da inflamação ou infecção do tecido que reveste a parte branca do olho (esclerótica) e a parte posterior das pálpebras.

Comichão, ardor, sensação de areia nos olhos, inchaço das pálpebras e vermelhidão são os sinais e sintomas mais comuns que se manifestam igualmente nas 3 variáveis da doença: conjuntivite vírica, bacteriana e alérgica.

Comecemos pela conjuntivite vírica.

O vírus é transmitido em espaços comuns ou públicos, onde o contacto entre pessoas é frequente (escolas, escritórios, piscinas e até mesmo consultórios médicos). O tratamento é feito através de compressas frias, juntamente com lágrimas artificiais e medidas higiénicas (para evitar contaminação de pessoas e objetos).

A conjuntivite vírica deve passar ao fim de um máximo de 14 dias, caso não haja complicações na superfície da córnea ou se forme uma membrana na parte interna da pálpebra. Quase que invariavelmente o segundo olho é atingido 3 a 5 dias após o aparecimento da infecção num dos olhos.

A conjuntivite bacteriana apresenta os mesmos sintomas além de secreção, todavia, nestes casos, o problema é causado por uma bactéria, sendo as mais frequentes: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus ou Haemophilus influenzae.

Para identificar este tipo de conjuntivite, os oftalmologistas verificam se há ou não secreção. No caso da conjuntivite vírica o que ocorre mais frequentemente é apenas o lacrimejo, mas na conjuntivite bacteriana existe secreção que é usualmente amarelada e pode ser abundante. Para tratar a infeção, é necessário o uso de antibióticos tópicos.

A conjuntivite alérgica pode surgir ao mesmo tempo em ambos os olhos. O que a caracteriza é a comichão nos olhos. O problema é frequente em pessoas que costumam sofrer de rinite ou bronquite. Dependendo da altura do ano, pode surgir e reaparecer com frequência; é importante salientar a alta frequência na época dos pólens. Nestes casos, a conjuntivite surge associada aos sintomas típicos da alergia – espirros e muco nasal, por exemplo.

A conjuntivite é contagiosa?

Dependendo do tipo, a conjuntivite pode ser ou não contagiosa. Nas conjuntivites vírica e bacteriana, são necessários cuidados redobrados para garantir que estas não são transmitidas para outra pessoa. Por sua vez, no caso da conjuntivite alérgica não existe qualquer risco de contágio.

Quando a conjuntivite é contagiosa, a transmissão da doença pode ser feita pela partilha de toalhas, maquilhagem, apertos de mão ou qualquer outra forma de contacto direto. Aumentar a atenção e os cuidados de higiene é por isso fundamental não só para garantir a eficácia do tratamento, mas também para evitar a transmissão da doença oftalmológica.

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